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7/18/2014

Matéria sobre Cintos de segurança para competição


Tudo o que você queria saber sobre cintos de competição, mas não tinha para quem perguntar




Tudo o que você queria saber sobre cintos de competição, mas não tinha para quem perguntar
Cintos de segurança são componentes tão importantes em uma preparação de primeira quanto freios, pneus, suspensão e motor. Não apenas para salvar sua vida quando algo der errado, mas também para manter seu corpo preso com mais firmeza ao banco, o que pode te ajudar a pilotar com mais facilidade, especialmente em freadas mais fortes, quando estar amarrado ao banco permite que você mantenha os braços relaxados.

Só que os cintos de competição têm algumas regras para ser instalados corretamente e proteger você de forma eficaz . Isso acaba gerando dúvidas em muita gente que pretende preparar seu carro para track days e outras competições amadoras, ou deseja um cinto mais seguro para suas incursões off-road, e por isso vamos tentar esclarecer algumas delas.

Qual banco usar?
 

Em primeiro lugar, nem todo banco é adequado para instalação dos cintos de competição. O ideal é usar um banco concha homologado, sem regulagem de encosto, que já com os slots para passar as tiras do cinto de competição, mas você não precisa necessariamente de um banco concha ou semi-concha para usar um cinto de quatro pontos — caso tenha bancos esportivos ou esteja satisfeito com os originais do seu carro.



Os cintos de competição só não podem ser instalados em bancos que tenham encosto de cabeça integrado ou sem ajuste de altura pois eles podem ficar abertos demais e, nesse caso, as tiras dos ombros acabarão deslizando com o movimento dos braços.


 Como ancorar os cintos de competição?

Geralmente os cintos de competição são ancorados em uma barra específica para esse fim na gaiola de proteção, mas caso você não use uma gaiola, ou se sua gaiola não tem esses pontos de ancoragem, você pode usar os pontos de fixação dos cintos originais. Dependendo do caso, você também pode usar um sistema de fixação por mosquetão.



A única coisa que você jamais deve fazer é ancorar o cinto no chão do carro logo atrás dos bancos dianteiros, pois as presilhas sofrerão uma carga vetorial para a qual não foram projetadas — os parafusos seriam puxados para cima em caso de impactos, soltando o cinto e deixando o piloto desprotegido.



Por esse mesmo motivo, a ancoragem não deve ser feita de modo que os cintos formem um ângulo maior que 45º em relação à linha do ombro do banco. Os fabricantes de cintos e os órgãos reguladores do automobilismo, como a FIA e a MSA (Reino Unido), recomendam o ângulo ideal variando entre 10º acima dessa linha e 10º abaixo dela, mas aceitam ângulos de até 45º abaixo da linha de apoio no banco.

 

Quando devo usar cintos de competição?

Se você não pretende disputar campeonatos oficiais, não existe uma regra ou um nível de preparação ou potência para instalar cintos de competição no seu carro. Mas eles são um excelente investimento se você pretende participar de track days, time attacks ou simplesmente tem um carro para andar forte. Não apenas pela segurança extra, mas também pela firmeza no comando do carro — amarrado ao banco você mantém os braços mais relaxados, o que facilita o esterçamento e a redução de marchas, diminuindo o esforço na pista.

Você pode usá-los até no dia-a-dia se achar que eles são mais seguros. Só não esqueça que eles não são retráteis, vai ser difícil operar o rádio ou mexer nos espelhos amarrado fortemente ao banco. A legislação exige apenas que você mantenha os cintos originais em seu lugar e regularize a modificação de acordo com normas técnicas de segurança.

 

Que tipo de cinto devo usar: quatro, cinco ou seis pontos?




A escolha do cinto deve ser baseada na configuração do carro, e varia de acordo com o tipo de banco, gaiola, pontos de ancoragem e demais equipamentos de segurança instalados. Os cintos de seis pontos, por exemplo, não podem ser instalados em bancos comuns, sem slots para a passagem das tiras. Já os cintos de quatro pontos são os mais adequados para uso com bancos esportivos, pois têm apenas a proteção sub-abdominal e nos ombros, e não precisam dos slots no assento. Se você já ouviu falar em casos em que o piloto “escorregou” por baixo do cinto pela ausência dos pontos inferiores, não se preocupe: os cintos de quatro pontos homologados têm sistemas que impedem esse tipo de movimento.

Os cintos de cinco pontos (com uma tira na região pélvica) não são recomendados, pois aumentam o risco de lesões nos tecidos moles (conjuntivo, epitelial e muscular) e também provocam níveis maiores de compressão torácica em casos de acidentes.

[ Fonte: Takata via Speedhunters] 



7/10/2014

Instruções durante a montagem do comando



**COMANDOS DE PERFORMANCE NÃO TEM GARANTIA DOS FABRICANTES

Falhas dos Tuchos e Comandos (Hidráulicos e Sólido/Mecânico) 

Recentes mudanças na tecnologia de motores e óleos estão causando falhas
prematuras em comandos. Dicas de como proteger o seu motor.

Falhas prematuras em comandos e tuchos vêm aumentando recentemente, essas
falhas não estão acontecendo somente com uma marca ou um tipo de comando. Em
todos os casos até agora averiguados a dureza do “lobe” ou a qualidade do comando
foram suspeitas de falha, porém eliminados logo em seguida.
Mudanças e configurações nos óleos atualmente disponíveis para motores têm
contribuído para que o comando trabalhe em situações menos favoráveis, portanto,
com o aumento da chance de falha durante o amaciamento do motor. Aqui estão
algumas dicas para que essa falha do comando não aconteça.


Dicas para a escolha de equipamentos e montagem do motor. 

Os motores atuais têm uma grande capacidade de lubrificação de todos os
componentes do motor com exceção de uma parte, o “Comando”.
Áreas onde se encontram vácuos ou ar durante o funcionamento limitam o alcance do
óleo atingir o topo do motor. Modificações em bielas para reduzir o atrito com o óleo adicionado e com desenhos especiais de cárter complicam o amaciamento do motor e
também o funcionamento do comando em geral. Selecionando os componentes a
serem usados no motor, você estará reduzindo bastante à chance da falha acontecer no
comando.


Seleção do Tucho 

Hoje em dia os fabricantes oferecem opções de tuchos, sólidos mecânicos com furos de
lubrificação que aumentam a lubrificação no ponto de contato do “lobe” do comando.
Como todos nós já sabemos, quanto maior a lubrificação melhor será o amaciamento,
durabilidade e vida útil do comando. Tenha certeza em escolher tuchos de fabricantes
conhecidos que fornecem produtos de alta qualidade. Os melhores tuchos do Mercado
podem ser encontrados na Race Power onde existem técnicos treinados e
especializados na escolha dos melhores componentes para a performance do seu
motor. A maioria dos tuchos disponíveis hoje em dia tem a mesma aparência, porém
não sabemos a procedência do mesmo. A maioria desses produtos sem procedência
usa materiais de baixa qualidade e não tem a mesma durabilidade, tecnologia,
lubrificação e tolerâncias necessárias para que o motor tenha máxima performance. O
tucho de alta qualidade garante que o funcionamento seja preciso diminuindo a
probabilidade de falha.

O Tucho com alta qualidade também tem a profundidade da banda de óleo precisa
para que o mesmo lubrifique corretamente os componentes mais importantes.


NOTA

01- Quando usar comando novo, recomenda-se que o tucho também seja sem uso, isto
se deve ao fato que os tuchos já utilizados estejam com desgaste e fiquem
ovalizados na sua superfície e consequentemente podem criar desgaste no “lobe”
do comando.

02- Quando for realizada a revisão do motor é fundamental que a ordem dos tuchos
sejam marcadas na seguência em que foram retirados do 1º ao ultimo cilindro para
que também sejam recolocados nessa mesma ordem. Isto se deve em função que
os desgastes dos tuchos são diferentes em cada “lobe” do comando.


Nitretação do Comando 

A Nitretação é a forma mais eficaz e reconhecida por metalúrgicos mundialmente
para o aumento da dureza na superfície do “lobe” nos comandos. Para aumentar a
durabilidade do comando durante o amaciamento e consequentemente o
prolongando da vida útil do mesmo, os sistemas de Nitretação mais conhecidos são:
• Nitretação Pro Plasma, é um sistema que usa pulsos de nitrogênio plasma
para a penetração de íons de nitrogênio no material, fortificando o aço a nível
molecular em uma profundidade de aproximadamente .010 de polegada.
• Nitretação em Banho Químico em alta temperatura é um sistema que o eixo
do comando é colocado em imersão numa solução química em alta temperatura,para
fortalecer o aço.


LUBRIFICAÇÃO 

Escolha do óleo de motor. 

Já indicado anteriormente o óleo de motor é um outro fator que aumenta a falha dos
comandos utilizados hoje em dia. Simplesmente os óleos utilizados hoje em dia não
são os mesmos disponíveis anteriormente devido a regularizações ambientais. Essas
regularizações têm reduzido os poluentes emitidos e os efeitos de muitos dos
ingredientes encontrados nos óleos tradicionalmente usados.
Essas mudanças nos óleos têm feito com que a vida útil do comando diminua e
problemas relacionados com falhas de comandos no período de amaciamento
aumente.A diminuição dos aditivos que evitam o desgaste do comando, como por
exemplo o zinco e o fósforo vem sendo eliminados na composição de óleos modernos
diminuindo o poder de lubrificação.No momento existe uma serie de fabricantes que
continuam a distribuir óleos especiais para o amaciamento do motor e aplicações
específicas como de performance ou competição. Existem também óleos específicos
para a diminuição de fricção e desgaste. Esses óleos contém até 1000 ppm de zinco e
fósforo. Os óleos regularmente vendidos tiveram a quantidade de zinco e fósforo
reduzidos em 20% desde 2001 e aproximadamente 35% desde 1997.
Os fabricantes de comando recomendam óleos que contenham um alto teor do
composto “ZDDP”(Zinc Dialkyl Dithiosphosphate).

Contate a Race Power para a escolha do óleo a ser usado na aplicação do seu motor.
Sugestão de óleo: Mobil 4T 20w 50


Aditivos e Suplementos de óleos de motor 

Tuchos e os comandos devidamente lubrificados no momento da instalação garantem
a proteção dos mesmos nos primeiros minutos de funcionamento. Existem produtos
específicos para essa lubrificação inicial. Também é recomendado o uso de um aditivo
especial durante o amaciamento do motor, onde as propriedades especiais desse
aditivo de alta pressão ira proteger as partes em questão contra desgaste excessivo
promovendo proteção contra a falhas do tucho e do comando reproduzindo os
mesmos benefícios dos ingredientes retirados dos óleos usados atualmente. O uso
desses suplementos e aditivos é o primeiro passo para evitar problemas de desgaste
excessivo.

Sugestões: Bardahl = # B12 Plus (Ver vídeo Google - Bardahl Plus B12)
Comp. Cams = #
Red Line = #
Crower = #

FOLGA REGULAGEM DO COMANDO 
Verificar a ficha técnica do comando e observar qual parâmetro que o fabricante
recomenda para regulagem de folga do comando.
Regulagem fora dos padrões principalmente para menos compromete o desgaste do
“lobe” do comando.

MONTAGEM DA MOLA DE VÁLVULA,
A adequada altura de montagem da mola em relação ao levante e a aplicação (turbo-aspirado ou nitro) são fundamentais. A falta ou excesso da carga de mola não só
compromete o desempenho do motor como o desgaste do comando.


Amaciamento Apropriado do Comando 

Amaciamento apropriado do conjunto do comando é a chave da longevidade do
mesmo. O procedimento correto no amaciamento do comando ira garantir que os
Tuchos criem um padrão correto de desgaste.

Preparação  

Sempre remova a mola interna quando usando molas duplas nas válvulas.
Quando se esta usando molas de alta pressão a solução seria usar um conjunto de
balanceiro de baixo grau. Se as medidas acima mencionadas forem aplicadas
corretamente na hora de amaciar o motor a probabilidade de evitar falha será
reduzida e a vida útil do conjunto será estendida. Essas medidas podem ser vistas
como custosas e demoradas, porém são validas para evitar a perca de um novo motor.


Procedimento Correto

Quando o motor estiver pronto para ser ligado pela primeira vez, ligue e eleve a
rotação entre 2000 e 2500 rpm durante os primeiros 30 minutos. Rotações mais baixas
que mencionadas acima não irão lubrificar o comando para um amaciamento correto.
Essa rotação deve ficar oscilando entre 2000 e 2500 rpm durante os mesmos 30
minutos para que o óleo seja distribuído para diferentes áreas do comando. Depois de
passado os 30 minutos iniciais, o óleo e o filtro de óleo devem ser trocados para que contaminantes e aditivos que ajudaram no amaciamento do motor sejam removidos.
Depois de o amaciamento ter sido concluído o conjunto de balanceiros e molas podem
ser instalados.

Fonte Race master Brasil