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6/25/2014

6/11/2014

Dicas para não errar na hora de escolher o seu Opala

Dicas para ter um bom opala



Preparamos o texto abaixo que pode ajudá-lo na hora de comprar o tão sonhado Opalão...


Aspectos de Mercado:

Muitos dizem que não vale mais a pena comprar um Opala por este já não estar sendo mais fabricado pela General Motors. É claro que um automóvel fora de linha tem seu valor de revenda reduzido em relação aos concorrentes que ainda estão em produção.

Normalmente, os Opalas 1991 e 1992 são os mais cobiçados, por oferecerem maior conforto e visual externo mais agradável. Também é mais fácil encontrar modelos desses anos ostentando conservação exemplar. O Opala teve, nos últimos anos de produção uma clientela restrita, basicamente de empresários, pessoas acima da faixa dos 40 anos, bem sucedida e a procura de um automóvel potente e confiável, porém discreto e confortável.

Portanto, tais modelos são 'estimados' por muitos proprietários de tal forma que o número de unidades de tais modelos a venda é pequeno. Como qualquer outro carro, sugiro que se procure bastante e não haja pressa ao fechar um negócio.


Motor-mecânica:

Normalmente, quando bem tratados, os motores Chevrolet 151 e 250 (polegadas cúbicas, 2.5 e 4.1 litros, quatro e seis cilindros respectivamente) tem um período de vida útil elevado, com grande quilometragem. Verifica-se, principalmente em táxis e rádio-táxis que os motores quatro cilindros são capazes de rodar até 1.000.000 de quilômetros sem uma retífica maior. É claro que o modo de condução do motorista, a periodicidade de troca e qualidade do óleo e exigências feitas ao carro contam, porém o motor quatro cilindros é muito resistente. O mesmo pode-se dizer em relação ao seis cilindros, porém ele está mais sujeito a vibrações contorcionais por ser um motor mais longo. Por ter seis cilindros e polia harmônica, é um motor extremamente estável em marcha lenta, não apresentando as vibrações tradicionais dos motores quatro cilindros. Todos os motores são feitos de aço, tem regime de rotação baixo e caracterizam-se pelo elevado torque, devido a litragem e diâmetro dos cilindros.


Defeitos Comuns:

Ao adquirir um Opala, verifique os barulhos normais, ao ligar o motor frio. Normalmente, os Opalas tem problemas com tuchos hidráulicos, que demoram a carregar. Assim o motor 'bate' por alguns segundos, porém os ruídos cessam em seguida. Certifique-se que o ruído não é proveniente da parte inferior. Motores com maior quilometragem podem ter problemas com comando de válvulas e varetas, além dos tuchos e válvulas. Normalmente, tais reparos são de custo baixo. Verifique trancos na transmissão e os estado das cruzetas e batidas fortes no assoalho. Verifique se existem 'roncos' (rolamentos) na caixa de marchas e se vaza óleo pelo retentor traseiro. Normalmente vaza um pouco de óleo pelo diferencial. Verifique se existe muita folga nas chavetas dos semi-eixos traseiros, sacudindo as rodas traseiras com o veículo levantado.

Na suspensão, verifique as borrachas em geral. Normalmente as borrachas dos braços tensores e do quadro são mais prejudicadas. Verifique as balanças em relação ao estado das buchas e batidas na parte inferior, bem como os pivôs e conjunto barra-terminais de direção. As direções hidráulicas tem um certa propensão a vazar, principalmente pelo retentor inferior. Tal reparo é mais oneroso, porém pode-se adiar por algum tempo. ATENÇÃO: Verifique as travessas de suspensão e batentes da carroceria em relação a soldas e descolamentos. Diferenças grandes podem ser notadas também na pequena fenda entre as portas dianteiras e pára-lama, caso haja rachaduras no quadro de suspensão, mal consertadas ou não consertadas, abrindo cada vez mais.


Carroceria-lataria:

Em vários modelos, podemos identificar focos de corrosão fortes na parte superior dos paralamas traseiros, logo abaixo das portas e na parte inferior, abaixo das polainas dos pára-choques traseiros. Cuidado com pontos de corrosão em baixo das borrachas do vidros, principalmente o traseiro e embaixo e dentro das caixas de lanterna traseiras. Verifique as saias dianterias em relação a batidas e corrosão. Verifique as caixas de ar e curvões na dianteira. Verifique em volta do tanque de combustível. Lugares com mais umidade, como na parte inferior das portas, costumam criar problemas com corrosão. Com o aperfeiçoamento nos métodos de proteção da chapa e pintura, por parte da GM, tais problemas amenizam-se muitos nos modelos 1991 e 1992. Porém, dependendo do estado mecânico do carro e preço, avalie se não vale a pena arcar uma lanternagem (funilaria) e pintura.
Vamos ilustrar algumas dicas:


Longarina

Veja o local onde costumam rachar as longarinas do Opala. Normalmente essa rachadura é causada pelo hábito do motorista de esterçar a direção com o carro completamente parado, além de rebaixamento de suspensão, que já é agredida naturalmente pelos buracos em nossas vias.

Boa Sorte.

Fonte: Casa do Opala

6/09/2014

"Opala" Conheça e entenda porque o Opala faz sucesso até hoje

                                         Acima o Opala 1969, a primeira geração do modelo

Lançado no Salão do automovel de 1968, ” lá se vão 40 anos”, porém até hoje o Chevrolet Opala é sem dúvida um carro que conseguiu o respeito do povo brasileiro e atualmente cultiva inumeros fans, graças as seu estilo único, robustes, força e boa mecânica.


                                                                        Opala Luxo 1970

A receita do Opala é boa, o nasceu da combinação da carroceria alemã do “Opel Rekord C / Commodore A”, fabricado entre 1966 a 1971, junto com a mecânica e estilo do  “Chevrolet Impala”, um dos sedans mais famosos da GM americana.


Opala 1974

Ao longo de seus 23 anos e 5 meses de produção contínua, o Opala passou por diversos aprimoramentos mecânicos e modificações estéticas.
Durante este tempo o Opala trazia duas opções de motor, o 4 cilindros que equipava as versões básicas, e o famoso 6 cilindros,  motor que equipava as versões esportivas e luxuosas, e que logo caiu no gosto dos brasileiros principalmente pela sua potência.
Destaque também para o câmbio de três marchas a frente, com alavanca na coluna de direção, que equipou as primeiras versões do Opala na década de 70, uma herança vindo dos carros americanos.

Opala 1975

Opala 4 cilindros:
Duas versões do motor 4 cilindros equiparam o Opala, ambas com 2.5 litros, tinha de início 75cv, considerado fraco para o tamanho do carro. Já a versão mais potente do motor 2.5, chegou ao mercado mais tarde em 1973, tinha cerca de 90cv.
Em 1979 no auge do “Proalcool”, o  Opala 4 cilindros ganhou também uma versão a álcool, esta versão tinha como atrativo o melhor desempenho e consumo em comparação com a versão a gasolina,  o Opala a álcool foi fabricado até o final da década de 80.
E o motor 2.5 ficou no mercado até o final da década de 1980, sem grandes mudanças, desenvolvendo 88 cv e torque de 19,4 kgfm sendo vendido apenas na versão a álcool, porém este motor é considerado um pouco lento para empurrar o Opala, fazendo de 0 a 100km/h em pouco mais de 15 segundos.
O motor 6 cilindros do Opala veio dos carros americanos da Chevrolet na época (Chevrolet Impala e Nova), ele originalmente tinha na primeira versão 3.2 litros e 115 cv, mas em 1970 teve o curso dos pistões aumentado e passou a ter o conhecido 4.1 litros e potência “original” de 153 cv. Porém a versão do motor 4.1 6 cilindros mais comum a equipar o Opala, desenvolve 134 cv com 30.1 kgfm de torque máximo a 2.000 rpm. Isto em 1985 no Diplomata. Em 1990 este motor passou a entregar 121 cv e com torque máximo de 29 kgfm.
Este mesmo motor, ainda rendeu muito, e evoluiu junto com as versões do Opala e passou a equipar até mesmo o Omega e outros carros da linha Chevrolet até a década de 90 entregando após passar por algumas modernizações até 168 cv. Para se ter uma idéia da versatilidade, o mesmo motor 4.1 6 cilindros, chega a entregar mais de 200cv após algumas mudanças.



O Opala SS …

Uma das versões do Opala que fez sucesso foi o Opala SS que chegou a ser considerado um dos carro mais rápido do Brasil, esta versão vinha de fábrica com motor 4.1 e chegava aos incriveis 192Km/h de velocidade máxima, muito para a época de seu lançamento em 1971.
Em 1976 a GM lançou o motor 250/s que era uma versão envenenada do 4.1 a potência passou para bons 173 cv. O Opala SS 250-s de 1974 tinha a velocidade máxima acima dos 220 Km/h, e podia aceler de 0 a 100km/h em menos de 10 segundos, marcas que  fazem inveja a muitos esportivos de hoje em dia.

                                                   Opala Coupe SS e Caravan SS 1978
Outro destaque do Opala SS, isto em 1973,  era o novo câmbio de quatro marchas, com alavanca tradicional no assoalho, ao invés de três marchas com alavanca no volante, que equipava o modelo até então.


A Chevrolet Caravan…

Caravan 1977

Outra versão do Opala que é lembrada até hoje é a Caravan, lançada em 1975 ela trazia as mesmas opções de motores do Opala, mas com muito espaço interno para a família inteiraalém da bagagem, a Caravan era considerada um carro caro na sua época, e além de ser um dos melhores carros nacionais, a station wagon fez tanto sucesso que logo ganhou versões esportivas como a SS (foto acima) e 250-S.


Caravan 1980

A Caravan foi reestilizada em 1980, e ficou no mercado até 1992, e assim como o Opala ganhou versões luxuosas como a Caravan Diplomata no final da década de 80.

Opala Diplomata

Opala Diplomata 1986

Um dos pontos fracos do Opala Diplomata 4.1 6 cilindros é seu consumo, o “motorzão” bebia ou melhor bebe bastante, em média não fazendo mais do que 8km/l ou 9 km/l na estrada. Bem tem dono que fala em 6 km/l na cidade mas…
O Opala deixou de ser produzido em 1992. Quando foi produzido o Opala de número 1 milhão, houve até protesto de na porta da GM de pessoas que eram contra ao carro sair de produção..

Opala Diplomata Coupe 1988

Até hoje o Opala é muito admirado e tem muitos fãs pelo Brasil, ele é um carro que conquistou seus donos pela boa mecânica, desempenho e principalmente pela confiabilidade, sendo ainda hoje um sonho de consumo de muitos, motivo de orgulho para quem tem um exemplar do Opala na garagem.. e se considera um “Opaleiro!

Opala Diplomata 1992

Acima as últimas gerações do Opala e da Caravan, apresentadas em 1991 foram produzidas até 1992. Traziam uma leve reestilização em comparação com o modelo ano 1990 com nova grade frontel, faróis e para-choques. Um detalhe que pouca gente sabe é que só a partir de 1991 é que o Opala enfim ganhou um câmbio com cinco marchas.
O Opala teve ainda algumas outras versões como a Comodoro, L, SS6, Luxo e assim por diante.., mas ai você lê nos sites especializados no Opala.
E ai gostou? Qualquer dúvida favor inserir como comentário...





6/02/2014

Qual é o melhor Opala? 4cc, 6cc ou modelo SS ?



Qual é o melhor Opala

Respondendo a pergunta de um amigo internauta segue breve comparativo de versões.

Para os Opalas temos os motores de 4 cilindros de 151 e 153 polegadas cúbicas e motores de 6 cilindros em linha de 230 e 250 polegadas cúbicas. 

Estimar potência por modelo não é possível, pois praticamente todos os modelos foram equipados com os motores 4 e 6 cilindros. 
De toda forma o motor mais potente, saia originalmente nos modelos SS6 de 1976 a 1980 e posteriormente como um opcional caríssimo em modelos comodoro e diplomata. 

Tratava-se do lendário motor GM 250S movido a gasolina de potência bruta estimada em 171 cv e torque na casa dos 32 kgmf, ambos numa faixa de 2.600 a 4.800 rpms. 
Esse motor era capaz de levar o coupe SS a 100 km/h em cerca de 10 segundos e a uma máxima de 190 km/h. 
Acoplado ao um cambio manual de 4 marchas, montado no assoalho e a tradicional tração traseira. 

Hoje esse é um motor raro de se achar. 
A suas diferenças para o 6 cilindros normal eram o comando de válvulas mais nervoso, tuchos mecânicos, carburador de corpo duplo DFV 446 e taxa de compressão 9:1 na gasolina. 

No entanto, qualquer motor GM 6 cilindros pode ser modificado facilmente para chegar aos valores citados ou passar muito deles, motores aspirados podem ultrapassar os 450 cv e turbo alimentados podem chegar ate mesmo na casa dos 1.400 cv com o torque superando os 150 kgfm. 

Existe um enorme mercado de preparação para esse motor. 
Um seis bocas que supera muitos V8, é incrível como esse 6 cilindros ganha potencia fácil, mexendo em somente alguns aspectos pode se aumentar 200 cv facilmente. 

Por exemplo, pegando um motor 250S original, rebaixando o cabeçote para ganhar mais taxa de compressão e assim poder utilizar álcool, trocando o carburador por um Weber 40 ou um Motorcraft Bijet e utilizando um sistema de escape dimensionado 6x2 pode se tirar mais de 210 cv desse motor. 

O que faria um opala coupe de 1972 a 1979, por exemplo, acelerar de 0 a 100 na casa dos 7 segundos e ultrapassar os 200 km/h, levando em conta uma relação 3,14 de diferencial e um cambio 4 marchas original. 
Marcas de desempenho de por inveja em esportivos modernos. 

Opalão, um verdadeiro muscle car brasileiro 
eterno 6 bocas, devorador de V8. 

Resumindo... Não existe melhor ou pior, só quem tem um opala sabe o prazer de senti-lo, é inexplicável....

Esperamos ter ajudado. 

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